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Jovens santificados fazendo a obra num mundo pós-moderno

Jovens santificados fazendo a obra num mundo pós-moderno

O tema é oportuno porque os jovens são uma força na vida da igreja, mas desmobilizada. Sua energia está sendo canalizada para o louvor, que muitas vezes é mero entretenimento, e não para o testemunho transformador da sociedade. Por isso, santificação é um tema extremamente necessário de se abordar.

Jovens cristãos devem ser santos sempre, e em qualquer cultura. O Novo Testamento faz apenas uma referência a eles. Está em 1João 2.14, e alude, em termos gerais, à santidade, embora não a citando: “(…) Eu vos escrevi, jovens, porque sois fortes, e a palavra de Deus permanece em vós, e já vencestes o Maligno”. Os jovens do tempo de João eram fortes, tinham a palavra de Deus permanente neles e venciam o Maligno. Isto é resultado de uma vida santificada. Não sei de quantos jovens se diria isto hoje.

Santidade é vital para a igreja hoje. No escândalo de corrupção no Distrito Federal, uma deputada evangélica aparece em uma das gravações embolsando sua propina e saindo lampeira da sala. Até uma oração de gratidão feita por um evangélico, agradecendo o dinheiro desonesto foi gravada e revelada. Muito triste! A igreja perdeu o rumo porque perdeu os valores, perdeu a Bíblia, perdeu a teologia sadia e vive em função de prosperidade e de louvor, entendido como festa. Acabou perdendo a identidade, e vive como o mundo. O estado da igreja é deplorável, e só ela não vê. Ando perplexo com a falta de rumo de igrejas inteiras, de pastores, de dirigentes de culto. Serei honesto: tenho vergonha do nome “evangélico”. A igreja evangélica é mundana. E mundanismo não é beber, fumar, rapaz usar brinco. É ter a cultura do mundo. Em boa parte das vezes, não há diferença entre a maneira como crentes e incrédulos vivem. Muitos membros de igreja não sabem o que é ser igreja, nem a sua responsabilidade como cristãos. Para eles, vida cristã é ir a um prédio e cantar corinhos sob o som absurdamente alto de alguns instrumentos, e voltar para casa. Nós não marcamos o mundo. Não deixamos diretrizes para o mundo, com nossa conduta. Não temos um viver que apaixone o mundo pelo nosso estilo de vida.

Não varro as coisas para baixo do tapete. Todas as vezes que o nome “evangélico” aparece na mídia está ligado a um escândalo. Nunca antes, na história deste país, houve uma corrupção tão cínica. E os evangélicos também têm sido corruptos. Já fomos tidos como gente séria. Hoje, não. O nome que se levou mais de um século sendo construído com dificuldade foi jogado na lama. Precisamos de gente séria, honesta, íntegra, mais interessada em viver o evangelho e servir a Deus do que ser abençoada e prosperar. Precisamos mais de servos que de adoradores. Cultos barulhentos não significam espiritualidade, e mascaram a doença da igreja.

Talvez eu desagrade, mas não me preocupo em agradar e fidelizar clientela. A igreja evangélica no Brasil está doente. Precisa de um tratamento sério, que começa com consciência de pecado, arrependimento, confissão e pedido de perdão. Aí será santa. A igreja precisa chorar seus pecados, antes de celebrar.

Serei fiel ao tema. Falei do estado espiritual da igreja porque precisamos de santificação e está na hora dos jovens terem uma postura mais envolvente com a igreja, não só em louvor, que tem sido sua reserva de mercado dos jovens, ao seu estilo musical, e pensarem em levantar a igreja do estado espiritual em que ela se encontra. Mas trato agora das marcas mais notáveis da cultura pós-moderna, para nos situarmos melhor. Depois ajuntarei as pontas.


PÓS-MODERNIDADE, O QUE É ISSO?

Pós-modernidade é uma atitude intelectual que se expressa numa série de expressões culturais que negam os ideais, princípios e valores que constituem o suporte da cultura ocidental moderna. É a época em que vivemos, um modismo, mas é o que rege nossa cultura.


AS MARCAS DA CULTURA MODERNA, A NOSSA ÉPOCA

Mas nós somos modernos. Conheçamos um pouco da modernidade, o contexto em que ainda vivemos. Perguntará alguém: “Se a modernidade está cedendo lugar à pós-modernidade, por que gastar tempo com ela?”. Porque é o ambiente em que fomos educados. Segundo, porque é a nossa visão. Terceiro, porque a pós-modernidade é uma reação a ela e se conhece bem a reação quando se conhece a ação. Quarto, porque a pós-modernidade é um modismo cultural.

A modernidade é produto de quatro revoluções1: científica, política, cultural e a técnica. Podem ser fundidas na análise, comentando juntas a científico e a técnica.

A revolução científico-técnica mudou a vida do homem. O homem primitivo sacralizava a natureza (como a umbanda faz). Havia uma divindade para cada fenômeno cósmico e geológico, como chuva, seca, eclipse, terremoto. Era um mundo fatalista. Guilherme de Ockham (c. de 1350) foi quem criou grande desconfiança em relação às verdades de seu tempo e acendeu o estopim para o deslanche do conhecimento humano.

O Renascimento redescobriu as culturas grega e romana e deu Ocidente as condições de valorização do homem, tornando-o o centro do mundo. A Igreja, que detinha o poder e o saber, começou a ser questionada e a capacidade humana começou a ser afirmada. Era o cansaço com o fatalismo medieval. Galileu Galilei (c. de 1540) ampliou a questão. Ele desafiou o conhecimento anterior, firmemente estabelecido, ao negar que duas bolas de peso diferente cairiam em velocidades diferentes2. Segundo ele, cairiam juntas, ao mesmo tempo. Parece uma questão banal, aparentemente irrelevante. Mas, segundo Whitehead, “desde o nascimento de Cristo, jamais tão grande coisa produziu tão pequeno ruído” 3. Subindo ao alto da Torre de Pisa, ele lançou duas bolas de pesos diferentes e elas caíram juntas. Banal, não é? Mas esta atitude é tida como o início do pensamento científico: Don’t tell me; show me (“Não me diga, mostre-me”). Não é que o se diz, mas o que se pode provar. Antes dele, a autoridade não era questionada. Ele questionou o saber constituído e criou a cultura moderna, a cultura em que a verdade não é questão de autoridade, mas de comprovação. Com esta atitude de Galileu nasce a modernidade: não é o que a Igreja ou Aristóteles (cuja autoridade era indiscutível) diziam, mas o que se pode provar. Para se entender isto, veja um trecho de livro de Umberto Eco, com as palavras do Pe. Emanuele, numa criação do autor, mostrando o choque entre a Igreja e Galileu:

Já deves ter ouvido falar daquele Astrônomo florentino que para explicar o Universo usou o telescópio, hypérbole dos olhos, e com o telescópio viu aquilo que os olhos somente imaginavam. Tenho em alta conta os Instrumentos Mechanicos usados para entender, como se costuma dizer hoje, a Cousa Extensa. Mas, pra entender a Cousa Pensante ou a nossa maneira de conhecer o Mundo, não podemos senão usar outro telescópio, o mesmo já utilizado por Aristóteles, e que não é tubo nem lente, mas Trama de Palavras, Idéia Perspicaz, porque é apenas o dom da Artificiosa Eloqüência, que nos permite entender este Universo 4.

A mente do pré-moderno era condicionada pelo peso da autoridade. Quando Galileu disse que o Sol tinha manchas, isto causou uma grande celeuma. O Sol não podia ter manchas. Era o astro-rei, um símbolo de Cristo. Um padre, escrevendo a outro, comentou: “Não se preocupe, isto não é verdade. Li Aristóteles todo, por três vezes, ele não faz referências alguma a manchas no Sol”. O mundo pré-moderno era dominado pelo obscurantismo. Não se podia pensar, mas apenas repetir o que já fora dito. O homem moderno crê no que se pode provar, não no que se alega. Esta é a nossa cultura, a das provas, a das evidências. Esta é a revolução científica: crer no que se pode provar. Mais uma vez, cito Kilpatrick:

Se o mundo moderno possui alguma superioridade, não é graças ao poder da dialética, mas sim ao princípio que Galileu introduziu ao demonstrar que o pensamento, para ser aceitável, precisa ser comprovado em suas conseqüências práticas 5.

A ciência pede provas. A autoridade como ponto final de argumentação morreu. A Ciência deixou de ser subordinada à Filosofia e ficou subordinada à Matemática e à Física. Tornou-se precisa e não mais especulativa, e autônoma da Igreja. Lembrem do filme “O Nome da Rosa”, da obra do mesmo nome de Umberto Eco. O discurso do bibliotecário Jorge, após se desencadear o processo de inquisição no convento, é claro: a função do convento é reproduzir a cultura existente e não pesquisar e descobrir coisas novas. A crítica contra William de Baskerville, interpretado por Sean Connery, é por ele não aceitar a autoridade do inquisidor, estando este errado. William está certo, mas deve ceder diante da autoridade do inquisidor. Naquela cultura, a autoridade triunfava sobre a verdade. Esta foi a cultura pré-científica, pré-iluminista e pré-Galileu.

A revolução industrial mudou os hábitos humanos para sempre. A máquina começou a substituir o homem. A produção deixou de ser em nível de subsistência e se tornou objeto de consumo. Surgiram o capitalismo e a burguesia. O feudalismo começou a declinar. O lucro se tornou o alvo maior da vida. Surgiu a idéia da propriedade privada, substituindo a idéia de que o Estado e a Igreja eram senhores da terra e da vida das pessoas. O quantitativo, o mensurável, o que pode ser expresso em linguagem matemática tornaram-se o fundamental no trabalho e na vida. O conhecimento tornou-se avaliado em termos de utilidade. Até as pesquisas científicas são medidas em termo de lucro. A pergunta não é mais a do saber descompromissado, “o que é?”, mas sim a do saber utilitário “para que serve?” e “quanto rende?”.

A tecnologia voltou-se para a microeletrônica e começou a corrida para superar os adversários. A robotização elimina empregos e o mercado mundial se tornou dominado por grandes conglomerados econômicos.

A revolução cultural foi gerada pelo Iluminismo, que Kant definiu como “a maturidade da humanidade”. A razão humana era a nossa faculdade mais importante. O Iluminismo surgiu, como diz Valle, “em torno da idéia de progresso da humanidade através do uso da razão, ou mais exatamente, da razão empírico-analítica” 6. Ou seja, como produto do pensamento de Galileu e de Newton. E produziu o “século das luzes”. É preciso falar um pouco do Iluminismo. Vamos defini-lo:

Foi um movimento político, cultural e filosófico. Autores iluministas, como Voltaire, Diderot, Rousseau e Montesquieu defendiam a lógica e o raciocínio como base do conhecimento da natureza, do progresso e da compreensão entre os homens… A ciência ocupava-se em desvendar os mistérios do mundo. Aplicando-se o raciocínio e à lógica, qualquer desses mistérios acabava por vir à luz. Veio daí a denominação Século das Luzes, como ficou conhecido esse período 7 .

Sua crença, bastante ingênua, era de que o conhecimento é exato, objetivo e intrinsecamente bom. O progresso era inevitável e a ciência e a educação nos trariam o milênio. Isto seria a redenção da humanidade. Victor Hugo assim se expressou: “O homem pode dizer sem mentira: reconquisto o Éden e termino a Torre de Babel. Nada existe sem mim. A natureza não faz mais que ensaiar e eu termino a obra. Terra: eu sou teu rei.” 8

O Renascimento descobriu valores culturais e o Iluminismo os divulgou. O homem se tornou senhor do mundo. Sua bondade inerente foi estabelecida. O progresso se alastrou, e a educação e a ciência se tornaram mais comuns, o que explica esta visão romântica. Caminhávamos para o paraíso terreno. O Iluminismo e o newtonianismo criaram uma visão mecanicista do mundo, que passou a ser visto como um relógio, explicado pela Matemática: as leis do universo podiam ser observadas e entendidas. O mundo podia ser compreendido e explicado pela Matemática, por leis fixas e imutáveis. Nesta interpretação cultural, Deus se tornou o Relojoeiro que deu corda ao mundo e se ausentou. Mais tarde, o Relojoeiro passou a ser desnecessário. O relógio podia ser bem administrado pelos seus usuários e ele mesmo passou a ser explicado como um acaso, produto das leis naturais.

O saber se tornou fragmentado, surgindo a especialização. A Medicina é um exemplo. O clínico geral cede cada vez mais espaço para o oftalmologista, o pneumatologista, o ortopedista que cuida do pé direito e o ortopedista que cuida do pé esquerdo. Na área social também sucedeu algo semelhante: ter uma visão global do mundo se tornou cada vez mais difícil. Com isso, o mundo se tornou mais complexo e ininteligível, em seu aspecto não físico. Mas conferiu uma aura de especialista infalível ao homem das ciências. O homem de ciências passa a fazer afirmações teológicas, sem qualquer lastro filosófico. Antigamente o homem vestido de preto, o sacerdote, era respeitado por deter o poder. Hoje é o homem de avental branco. Ele sabe e os outros não sabem. A Teologia e o saber filosófico se tornaram irrelevantes, cedendo lugar para a técnica e passamos a ter um mundo cada vez mais sem alma e sem sensibilidade.

A modernidade compreende o processo de secularização da cultura ocidental (a cultura oriental está engessada há séculos). A pós-modernidade é o abandono da própria cultura. O que vale é o agora. O traço mais forte da modernidade era a crença de que o mundo e o homem poderiam ser explicados pela razão. A pós-modernidade tem como traço mais forte o desinteresse em explicar tanto o homem como o mundo. Viva a vida!

Nossa época é produto de uma série de acontecimentos históricos que se conjugaram e a produziram. Quais as conseqüências disso? A revolução industrial trouxe benefícios incalculáveis, como a popularização de bens de consumo, mas trouxe alguns problemas muito sérios que nos afetam. Entre eles podemos citar:


1) O lucro como motor essencial do progresso – Há aspectos positivos aqui, mas os negativos avultam. O valor de qualquer bem, investimento ou produto é medido pelo lucro. Isso desumanizou nossa época. As pessoas não são o valor último. Veja-se o caso dos planos de saúde, que cobram taxas elevadas, mas enchem os contratos de cláusulas-armadilhas que ludibriam o consumidor. Se o que o cliente precisa trouxer prejuízo para a empresa de saúde, ele vai ficar na mão. A Ciência mesma ficou presa do lucro, muitas vezes. Disse-me um amigo, professor em universidades de Odontologia, inclusive do Exterior, em uma conversa sobre vacina contra a cárie, que esta não seria interessante, do ponto de vista econômico. Que, se viesse a ser descoberta, seria mais interessante que fosse descartada. Vinte anos atrás, outro amigo, profissional da área petrolífera, comentou que já havia um substituto para o petróleo, em forma de pastilha que se dissolveria em um recipiente, produzindo um gás que funcionaria como combustível, mas que o projeto fora engavetado. O que aconteceria com as companhias petrolíferas, com os milhões em ações, com os países produtores de petróleo e que vivem apenas de sua venda? O que aconteceria no Oriente Médio, que já é um caldeirão turbulento?


2) A concorrência passou a ser a lei suprema da economia – Isto é bom porque estabelece o domínio da competência. Mas trouxe problemas. Uma espécie de canibalismo econômico se estabeleceu nas relações empresariais. A cooperação visando o bem comum da humanidade é uma utopia. O homem não é mais o fim da ciência ou da economia. É apenas consumidor. O valor das pessoas está na sua capacidade de produção e na possibilidade do seu consumo. A dignidade intrínseca do ser humano é secundária.


3) A propriedade privada é um direito absoluto – Quando surgiu, foi uma grande novidade. As terras e os bens não eram da Igreja ou dos nobres. Poderiam ser compradas e não poderiam ser tomadas, sem mais nem menos, por estes dois. Seu domínio deixou de ser natural e passou a ser legal. Mas muitos dos explorados tornaram-se exploradores. Assim, o latifúndio da nobreza e da Igreja se tornou latifúndio da classe burguesa que surgiu. Quem tem dinheiro faz mais dinheiro. “Dinheiro chama dinheiro” é uma frase comum no cenário capitalista. Quem não tem, infelizmente, aplica-se a ele, sem fazer exegese bíblica, as palavras de Jesus, “até o que tem lhe será tirado”. O resultado é que há hoje mais exploradores que no passado.


4) O quantificável se tornou o mais importante em nossa cultura. O que se mede tem valor. O que não se pode quantificar passou a ser irrelevante. Valores sérios do passado, valores espirituais e morais, perderam o significado. A mentalidade pragmática e utilitarista tomou foros de padrão. Vivemos sob o signo da eficácia, do lucro e da quantificação. Quanto você desconta para INSS? Quanto receberá ao se aposentar? Velho não é produtivo. É tolerado, portanto. O valor do ser humano reside em sua força de trabalho, em sua capacidade de produzir para as forças dominantes, sejam as empresas, seja o Estado, sejam as igrejas (igreja não quer pastor velho).


5) Filosofia, arte, poesia, literatura, essas coisas não têm valor em nosso tempo. Não se come flor. Poesia não faz cirurgia. O que tem valor é a informática, a técnica. Essa desvalorização do humano em detrimento das idéias e das técnicas se vê na história recente do Brasil, palco de experiências econômicas desastradas feitas por técnicos da área. Sem exceção, em todos os planos econômicos dos governos recentes, o Estado ganhou e o povo perdeu.

A revolução industrial, de tantos benefícios, desumanizou a sociedade. Coisificou o homem. E idolatrou a máquina. Uma frase do pensador austríaco, Karl Kraus, cabe bem aqui: “As máquinas estão se tornando cada vez mais complicadas e os cérebros cada vez mais primitivos” 9 . Mais poder e mais valor às máquinas e menos valor ao humano.

A revolução cultural trouxe o processo de secularização. Isto merece consideração especial de nossa parte porque nos afeta. Foi o golpe mais duro desferido ao campo religioso. Baniu a religião para um canto, tirando-a da vida real. As afirmações teológicas não podem ser verificadas, pertencem ao domínio da opinião e não ao da prova. Tudo passou a ser explicado cientificamente e ficamos sem espaço para conceitos religiosos. Orar para chover? Mas a chuva é conseqüência de causas naturais e não de oração!

A Igreja deixou de ser a detentora de poder e se tornou um recanto de vivência pessoal. A religião passou a ser intimizada, vivida em nível de sensações e sentimentos, e não mais vivida em nível de história, de fazer acontecer. E um dos problemas mais sérios da intimização da fé é a diminuição da ética, tanto a de aspecto moral quanto a de aspecto social. A religião perde sua objetividade e se torna matéria de sentimentos. Assim, ela perda a ética, o que é lamentável. Responde pelo quadro de desmoralização que vemos agora.

A secularização minimizou e ridicularizou a religiosidade, mas não a baniu da vida humana. Dotado de uma centelha espiritual, criado à imagem e semelhança de Deus, o homem sentiu falta do sagrado. Assim, a religiosidade se vingou da secularização, retornando, até mesmo de maneira agressiva, em forma de superstições grosseiras como cristais, pirâmides, gnomos, numerologia, florais de Bach, etc. São duas conseqüências danosas para a fé crista. De um lado, sua contestação veemente, porque a fé cristã pretende ser uma cosmovisão (e só pode ser vista como uma cosmovisão) e no secularismo não há espaço para tal. De outro, um avanço extraordinário do paganismo passado, retornando com o aval da ciência, que não pode tolerar uma cosmovisão. A fé cristã se vê acuada entre dois inimigos. Um que a declara retrógrada. Outro, retrógrado, que busca se impor sobre ela com foros de antigüidade e de sabedoria dos ancestrais, como se a fé cristã tivesse nascido ontem.

Assim, o individualismo tomou corpo e afugentou as preocupações sociais. Isso se vê até no ambiente evangélico. Os anos sessentas foram de discussões sobre a ação social das igrejas. Havia uma preocupação com a pobreza e com a política. A ênfase dominante hoje é dada pela teologia da prosperidade. As pessoas estão preocupadas com cura, saúde, riqueza, resolução dos seus problemas e pouco com a transformação do mundo. Para se trabalhar com os jovens é preciso ter isto em mente. Os cinqüentões podem, sem maldade, mas objetivamente, comparar a mocidade de sua época e a de hoje. No passado havia preocupação social. Minha geração foi às ruas protestar contra o regime militar, apanhou do Exército, queria transformar o mundo, enamorou-se do comunismo porque via nexo no que ele dizia. O comunismo foi a maior frustração da geração moderna. Em vez de criar riqueza, criou miséria. Em vez de trazer liberdade, criou um dos sistemas mais repressivos que a humanidade conheceu. Só mesmo a cegueira ideológica para não reconhecer isto. A geração de hoje é sem ideais, é a chamada geração shopping, cuja preocupação é o consumo, o tênis da moda, a camisa da grife badalada e a freqüência às lanchonetes de nomes americanos para a famosa sucata alimentar: sanduíche e refrigerante. É uma geração que quer coisas e não é idealista. Que pensa localmente em vez de globalmente. É economicamente rica, com mais bens e posses que a minha, mas de conteúdo muito pobre. Uma geração obesa de corpo, pelo excesso alimentar, e esquelética de conteúdo, pela falta de sentido. Quando se perdem os ideais, a vida se empobrece.

Em termos de culto, de vida na igreja, podemos dizer o seguinte: as pessoas irão por um mês a uma corrente de cultos para receberem riquezas, mas não terão ânimo para uma vigília de oração para conversão dos perdidos. A igreja evangélica se tornou pós-moderna e se preocupa mais consigo mesma. Aliás, é na igreja que vocês precisam começar a testemunhar. Ela está cheia de pós-modernos que não entenderam o evangelho.

A CULTURA PÓS-MODERNA

Caminhemos um pouco pela pós-modernidade. Alistemos algumas de suas características. Muitos adolescentes e jovens de nossas igrejas as trazem consigo. E elas afetam, nosso testemunho de Jesus Cristo.


1º) O colapso das crenças. Há uma descrença geral com o conhecimento, seja a educação, seja a cultura afirmada. Há desinteresse pela herança passada. Tudo é visto como não funcional, como não resultável, não produtor de bons resultados. Junto com o colapso vem a contestação. A pessoa é contra tudo. E voltando à questão das crenças: não há um conjunto de valores. O que se faz é desmantelar as regras e as estruturas.


2º) A busca do novo e exótico. Uma música espanhola ilustra isso bem: “Cada noite um rolo novo. Ontem o ioga, o tarô, a meditação. Hoje o álcool e a droga. Amanhã a aeróbica e a reencarnação” (Cómo decirte, como cóntarte). Normalmente as novidades são contra o estabelecido, e as drogas, muito mais. A mídia cria mitos e conceitos e projeta o que é contra os estabelecido. Um exemplo é a exaltação do Islã em novela recente, da Globo. Enquanto isso, os evangélicos são ridicularizados. Esta atitude surge por causa dos dois itens seguintes.


3º) A descrença nas instituições. As instituições sociais falharam em prover um mundo melhor. Os governos, a família, a escola, todos falharam. O jovem não crê na declaração romântica do educador de que está formando mente e educando para o futuro. Não vê o professor encarar a profissão como um sacerdócio, mas como um ganha-pão. Não vê a escola como um lugar agradável nem crê no seu discurso de que estudando a pessoa pode ter oportunidades. Há milhares com diploma na mão e subempregados. Também não crê nas igrejas porque os escândalos são muitos. A igreja deste milênio não produz homens e mulheres santos, mas pessoas preocupadas com dinheiro. O vulto mais importante que a igreja evangélica dos anos sessentas legou à humanidade foi o pastor batista Martin Luther King Jr, Prêmio Nobel da Paz. A igreja evangélica dos anos oitentas deu ao mundo o bispo anglicano Desmond Tutu, que também recebeu o Prêmio Nobel da Paz. A igreja evangélica deste milênio é mais conhecida por Edir Macedo e o casal Hernandez. Para o pós-moderno, os governos não são honestos nem a classe política é íntegra. A família é um inferno na sua vida doméstica cotidiana. Isso se vê na legião de meninos de rua que fogem de casa e preferem um estilo de mendicância, melhor do que têm em casa. A autoridade não é bem vista. É sinônimo de opressão. As pessoas desejam ser livres. É o desdobramento do existencialismo, como mostrou um filme dos anos sessentas, Cada um vive como quer. As pessoas são donas de suas vidas, sem convenções, sem compromissos e sem autoridade. Um problema é que as igrejas evangélicas são, hoje, mais instituição do que comunhão. Dá mais valor ao aspecto institucional e uma à ordem e à lei do que à vida. Os regulamentos falam mais alto que a celebração da vida.


4º) A necessidade de escandalizar. É uma forma de agredir e de se defender. Escandalizam com a conduta, com a recusa às regras, na indumentária e no visual. A maneira de vestir mostra desleixo e até falta de asseio: aquela calça com cintura no meio das nádegas, e uma cueca encardida aparecendo. Gasta-se muito para se comprar uma roupa rasgada. Vestir-se como mendigo é estar na moda. O pós-moderno rejeita padrões. É gente que não se veste, apenas se cobre. É aquela bermuda que não se sabe se é uma calça comprida do irmão menor, porque ficou no meio da canela, ou se é uma bermuda do irmão maior porque ficou pouco acima do tornozelo. Todo mundo é igual: o boné virado para trás, um tênis encardido no pé e uma blusa de frio amarrada na cintura, e um andar de orangotango. Isto porque querem ser diferentes. Copiam-se uns ao outros na sua diferenciação. Julgam-se diferentes, mas são clones uns dos outros.


5º) Um estilo individualista, hedonista e narcisista. O pós-moderno é individualista, embora viva em “tribos”. Vive sua existência. Não se espere dele patriotismo ou idealismo. É hedonista, vivendo em função do prazer, não necessariamente sexual, mas buscando o agradável. É narcisista, no sentido de olhar mais para si que para o mundo. Esta é uma perspectiva da cultura pós-moderna. O social e outro são irrelevantes. O que vale é o próprio indivíduo.


6º) A falta de uma cosmovisão. “Cosmovisão” são os óculos pelos quais lemos o mundo. O pós-moderno não tem uma cosmovisão nem mesmo posturas coerentes. É a pessoa que nega a existência de Deus, mas que crê em energia vinda de um cristal. Nega a historicidade de Jesus, mas crê em duendes. Agem assim porque as cosmovisões são explicações globais do mundo, trazem respostas cabais e últimas. “Nenhuma certeza pode ser imposta a ninguém”, diz o pós-moderno. Recusando uma cosmovisão, uma visão integrada, as pessoas fazem uma crença tipo picadinho. Tudo está bom, tudo está certo. Ao mesmo tempo, isto não faz diferença. Cada um faz sua crença e sua religião. O valor último é a própria pessoa. Foi isto que Raul Seixas cantou: “Eu prefiro ser uma metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo, tudo”. As pessoas não têm mais uma visão determinada do mundo.


7º) A perda do sentido de história. Não existe uma história unificada, produto da visão cristã que impregnou o Ocidente e lhe deu rumo. Há acontecimentos isolados, histórias de pessoas que se cruzam entre si, sem nexo, sem ligação. Não existe uma visão global da vida. Existe uma visão fragmentária. Pensa-se no hoje, no agora. Perdeu-se a visão de um passado, um presente e um futuro integrados. O pós-moderno opta pelo efêmero, pelo modismo, pelo fragmentário, pelo descontínuo. Com isto, a vida não tem sentido histórico nem dimensão linear. É para ser vivida agora, numa dimensão pontilear. Boa parte das pessoas pensa no aqui e agora, sem plano nenhum para o futuro. Não existe um amanhã, só o hoje.


8º) A substituição da ética pela estética. O dever cede lugar ao querer. As escolhas são privadas e não mais ligadas à sociedade. O negócio é viver e desfrutar o que se gosta. Nada de responsabilidade. O negócio é experimentar sensações, cada vez mais fortes e dinâmicas. Sem sentimento de culpa ou de valores. Viver é fazer o que agrada. Em outras palavras: ninguém tem nada com a minha vida.


9º) A crise de pertença, ou seja, a necessidade de pertencer a alguma coisa, se tornou mais aguda, nesta situação. A maldição sobre Caim foi tirar-lhe a pertença. Ele seria sem raízes, geográficas ou sociais, um nômade, um errante, um peregrino, andante. O homem necessita pertencer a alguma coisa. É uma profunda carência existencial. Precisa pertencer a uma igreja, um clube, uma associação, etc. Como a crise de pertença surgiu logo vieram os relacionamentos “lights”, imediatistas, sem ligações profundas, manifestadas no sexo efêmero e casual. O instinto substitui o afeto. Cada semana, uma pessoa. “Ficar” passou a ser uma prática normal, e não um pecado. Pertence-se a uma “tribo”, mas se refugia no anonimato de relações via Internet.


10º) A característica a seguir é a mais forte: a diversidade ideológica e cultural. É uma época de síntese. A pessoa quer ter posição, mas quer concordar com tudo. Ela tem uma cultura tecnológica, de informática avançada, mas crê em florais, astrologia e numerologia. Não tem convicções, mas conveniências. Seu credo é produto de ajustes de convivência e não de convicção pessoal. Pode-se ter grande zelo pela ecologia e desprezo pelo humano. As crenças e posturas são casuais e produto de circunstâncias. O evangelho pode ser verdade, mas é verdade para uma pessoa e não para outra. Há tantas verdades como pessoas. Cada uma tem a sua, cada uma faz a sua. Dei um folheto evangelístico a uma pessoa. Ela me disse que não cria nessas coisas. No vidro de seu carro havia um adesivo: “Eu creio em duendes”. Mas o maior problema está hoje no neopentecostalismo. Ele foi minado pelo paganismo e contaminou nossas igrejas. Cito um pastor da Assembléia de Deus, sobre este ponto:

Na América Latina, as religiões pagãs populares vão se incorporando aos rituais pentecostais. Pede-se ao diabo para se manifestar, com o objetivo de exercer poderes exorcistas sobre ele, mapeiam-se as moradias demoníacas por causa da influência da cosmovisão pagã de que os poderes malignos tomam posse de lugares. Os objetos supersticiosos, como óleo ungido, rosas sagradas e a água do rio Jordão, passam a ter o mesmo valor no Cristianismo que na religiosidade popular pagã. 10

A linha entre paganismo e evangelho, no neopentecostalismo, foi apagada. Este é um sério problema para nós. Nos programas evangélicos da tevê, os fundamentos do protestantismo são negados. O sacerdócio universal de cada crente, a graça por causa do amor de Deus, o fato de que Deus não se deixa subornar, são negados em práticas exóticas. Ao mesmo tempo há a idéia de que uma água benzida pela oração do pastor tem fluidos mágicos. Há uma paganização do evangelho. A crença das pessoas é como comida à quilo: pega o quer e mistura coisas incompatíveis. Elas crêem no que gostam, não na verdade.


COMO TESTEMUNHAR NESTE CONTEXTO


É desvantajoso para nós, que trabalhamos com valores, pregar a um mundo que rejeita valores. Trabalhamos com absolutos e temos que testemunhar a mundo em que tudo é relativo. Como pode um jovem cristão testemunhar numa sociedade pós-moderna?


1º) Lembrando que ele tem uma fé que não pode ser aprisionada por nenhuma cultura. O evangelho pode se expressar em qualquer cultura, mas não pode ser refém dela. Cristo está acima de qualquer cultura. Não cremos em idéias, mas numa pessoa, Jesus Cristo. Você é crente? Então é propriedade de Cristo e esta deve ser sua convicção maior. Santificação começa aqui: “Eu sou de Jesus!”.


2º) Lembrando que é chamado à santidade, e isso implica em imitar a Cristo. “Sede meus imitadores, como também eu o sou de Cristo” (1Co 11.1) e “Irmãos, sede meus imitadores, e atentai para aqueles que andam conforme o exemplo que tendes em nós” (Fp 3.17). É chamado a imitar a Cristo, e não ao mundo. Diz Romanos 12.1-2: “Rogo-vos pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus”. Não deve imitar ícones da mídia, deuses de ouro com pés de barro, mas procurar o caráter de Cristo.


3º)Lembrando que, como cristão, tem valores eternos. Há valores temporários, locais e mutáveis. Há valores inegociáveis. Os jovens necessitam ter uma cosmovisão cristã completa, saber de sua fé e de seus valores e vivê-los. Muitos não têm uma visão global do mundo, e, o que pior, muitos não têm sequer uma visão global de sua fé, e não sabem analisar o mundo por ela. Sua fé é atomizada, de pequenos credos, sem uma visão holística do evangelho. É preciso ver o evangelho como algo para reger nossa vida.


4º) Os jovens precisam se ver como trabalhadores da igreja, e não desfrutadores de um ambiente jovem na igreja. Muitos têm compartimentalizado a igreja, transformando um espaço num gueto: é o culto jovem, o louvor jovem, sempre a visão da igreja como algo para seu desfrute. A igreja é a única instituição do mundo que não existe para benefício de seus membros, para os que não são seus membros. Os jovens precisam se ver como quem deve viver o evangelho fora de um prédio chamado igreja e de um momento chamado louvor.

5º) O jovem precisa reconhecer que tem uma palavra de verdade que tem atravessado século e culturas, a palavra de Cristo, que deve habitar ricamente nele: “A palavra de Cristo habite em vós ricamente” (Cl 3.16). Esta palavra ultrapassa a de todos os pensadores em todas as épocas e ele a tem. Ele deve vivê-la, expressá-la e divulgá-la. O mundo precisa desta palavra que ele tem, porque se não o mundo se perderá. Ele pode perder a palavra do mundo porque nada de ruim lhe acontecerá.

CONCLUSÃO


Acima de tudo é preciso uma compreensão: o evangelho é imutável. Não corram atrás de redescobertas do evangelho. Podemos defini-lo numa frase: Cristo, e Cristo crucificado, poder de Deus para salvação de todo aquele que crê. O resto é invenção. Há o evangelhos dos homens: riqueza material, poder político, vitória sobre os ímpios, guerrilhas.é o evangelho como uma cultura cristã. E há o da Bíblia: em Cristo, Deus chama os homens a virem ter com ele e consertarem sua vida diante dele. Fiquem com este. Consagrem suas vidas a Deus para batalhar por este evangelho.

Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho
Pastor, conferencista e escritor

FELIZ NATAL!

FELIZ NATAL!




Natal é essencialmente uma festa cristã familiar.

É no Natal que as famílias se encontram, se confraternizam e trocam presentes.
Mas, afinal, o que o Natal pode nos ensinar, especialmente nos relacionamentos familiares?


Natal nos ensina a lição da doação

Natal é doação. O primeiro Natal foi um ato doador de Deus à humanidade. Deus nos presenteou Jesus.

Natal nos ensina que em família devemos nos doar uns aos outros. Doar o nosso melhor para que construamos uma família feliz e harmoniosa.
Muitas vezes queremos só receber. Não nos conscientizamos que em qualquer relacionamento, a base é a doação.

Natal nos ensina a lição do companheirismo

No primeiro Natal encontramos essa mensagem. José esteve ao lado de Maria todo o tempo. Ao lado de Maria para proteger, para segurar-lhe a mão, para enxugar o suor do seu rosto, para dar aquela palavra de encorajamento.
Que neste Natal aprendamos e vivamos, acima de tudo, a lição do companheirismo. Que não nos abandonemos uns aos outros, mesmo que o outro não dê motivo para nossa companhia.

Natal nos ensina a lição do milagre

Uma criança nascer, nas circunstâncias em que Jesus nasceu, só mesmo um milagre. Natal nos lembra que milagres aconteceram não somente nos tempos bíblicos, mas acontecem também nos dias de hoje. Que milagres precisam acontecer no seu casamento e na sua família? Creia!

Natal nos ensina a lição da humildade


Jesus não nasceu num palácio ou num berço de ouro. Foi numa manjedoura que o Filho de Deus veio ao mundo.
Natal é tempo de refletir sobre o valor da humildade. Humildade nos relacionamentos, em nossas palavras e atos.

Natal nos ensina a lição da obediência


Maria é exemplo de mulher que obedeceu a Deus desde a primeira hora que recebeu a mensagem do anjo que seria mãe do Filho de Deus.
José também é exemplo de obediência. Desde o momento que recebeu a palavra do anjo de que o menino que estava sendo gerado no ventre de Maria era uma obra do Espírito, nunca deixou de obedecer as orientações divinas.

Natal nos ensina a lição do amor e paz

Jesus é a maior prova do amor de Deus para a humanidade.
Devemos, no Natal, nos lembrar que a vontade de Deus para a humanidade é que o amor e paz dominem os corações das pessoas, especialmente na família. Não a guerra, a contenda e as disputas.

Que neste Natal e durante todo o ano de 2010, você dê mais de si para a construção de uma família feliz. Esteja sempre ao lado de sua esposa, de seu filho, pais e avós. Acredite: milagres acontecem hoje porque Deus é o mesmo e nunca mudará.

Seja humilde em sua família. Obedeça a Deus e sejam submissos uns aos outros em família. Ame e seja um mensageiro da paz por onde passar, especialmente no seu lar.

Feliz Natal!

Abençoado 2010!

SÃO OS VOTOS DA DIRETORIA DA ABANFLU

A surpreendente graça de Deus

A surpreendente graça de Deus

“É o primeiro sermão da Bíblia. Deus é o palestrante. A graça de Deus é maravilhosa e surpreendente:Gn 3.15-20.

1 – Para o próprio Satanás: “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gn 3.15).
O texto diz que a história não será o que Satanás planejou. Ele creu que de fato seria o deus desse mundo. Mas Deus diz que não seria assim, o pecado não triunfará. A graça de Deus foi uma surpresa para Satanás. Ele achou que o homem não teria recuperação...

2 – A graça de Deus foi surpreendente para Adão e Eva: “E deu o homem o nome de Eva a sua mulher, por ser a mãe de todos os seres humanos” (v. 20).
Eva > Ele que concede vida. Deus interveio na vida deles: “Fez o SENHOR Deus vestimenta de peles para Adão e sua mulher e os vestiu. Então, disse o SENHOR Deus: Eis que o homem se tornou como um de nós, conhecedor do bem e do mal; assim, que não estenda a mão, e tome também da árvore da vida, e coma, e viva eternamente. O SENHOR Deus, por isso, o lançou fora do jardim do Éden, a fim de lavrar a terra de que fora tomado” (Gn 3.21-23).

A graça de Deus é sempre rápida na direção dos pecadores. Quando tudo se parece com a meia noite... O amor de Deus e graça vai adiante do nosso pecado. Ex.s: Natanael – Jesus o conhecia antes que ele O conhecesse; Zaqueu; Bartimeu, o cego; o carcereiro de Filipos, etc. Quando não se espera nada mais, Deus nos alcança com Sua graça infinita. Ele se antecipa a nós, como no exemplo do Filho Pródigo... Ex.: Agostinho – Mônica orava por ele... Um dia ele ouviu o cântico de uma criança: “Tome e leia!” – Rm 13.13. Esse é o nosso Deus, o mesmo Deus de Gn 3.15.

3 – A graça de Deus é surpreendente porque jamais cessa: “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gn 3.15). Essa divisão vai continuar ao longo da história. A promessa aqui é de uma graça contínua... Às vezes parece que o mundo e a igreja estão em perfeita harmonia. Mas aí Deus coloca a inimizade com o mundo: “Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus” (Tg 4. 4). Ex. da Reforma...

4 – A graça de Deus é surpreendente no uso que faz das aflições. O pecado traz aflição, tristeza, mágoa, ira, revolta, violência: “E à mulher disse: Multiplicarei sobremodo os sofrimentos da tua gravidez; em meio de dores darás à luz filhos; o teu desejo será para o teu marido, e ele te governará... Se procederes bem, não é certo que serás aceito? Se, todavia, procederes mal, eis que o pecado jaz à porta; o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo” (Gn 3.16; 4.7).

Mas Deus transforma em bênçãos as nossas aflições: “Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós... Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito... Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós. Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? Como está escrito: Por amor de ti, somos entregues à morte o dia todo, fomos considerados como ovelhas para o matadouro. Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 8.18,28,33-39).

Nos versículos 22 a 24 vemos Deus agindo como que castigando; mas para a semente de Eva não... Quando o homem caiu, o Paraíso tornou-se um ambiente inadequado para se viver. Esse mundo não é nosso lar... Porém, Deus não os expulsou para o inferno. Na descendência da mulher a graça transforma as aflições em bênçãos – “A terra tem produzido o seu fruto; e Deus, o nosso Deus, tem nos abençoado” (Sl 67.6).

“E à mulher disse: Multiplicarei sobremodo os sofrimentos da tua gravidez; em meio de dores darás à luz filhos; o teu desejo será para o teu marido, e ele te governará” (Gn 3.16) > “E Adão não foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão; salvar-se-á, todavia, dando à luz filhos, se permanecer com sobriedade na fé, no amor e na santificação” (1 Tm 2.14-15).

“Em todas as dores de ser mãe... provações, há uma grande promessa de salvação”. No meio das dores há esperança. As provações não são removidas, mas a graça nos dá fé pelo que há de vir.

5 – A graça é algo encarnado que vem ao encontro dos pecadores: “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gn 3.15).

É uma promessa de que Cristo seria presenteado a nós. Cristo foi feito pecado por nós. Não há mais condenação para os que estão em Cristo – Rm 8.1. Você já experimentou a graça salvadora de Cristo Jesus? Existe inimizade em seu coração contra tudo que é contra Deus? Você se satisfaz com esse mundo? Se não, então experimente agora mesmo receber a graça de Cristo em sua vida! E que Deus, o nosso Pai, o abençoe. Amém”.[1]

Pr. Vanderlei Faria

Ser pastor, um grande desafio!

Ser pastor, um grande desafio!

O ministério pastoral é extremamente árduo. Servir a Cristo como pastor ao contrário do que alguns pensam não é nada fácil. Na verdade, não são poucos os líderes que vivem debaixo de uma enorme pressão espiritual. A igreja em alguns casos é implacável exigindo do pastor muito mais do que ele possa dar. Há pouco soube da história de um colega que foi recriminado por não estar presente em uma reunião de final de ano em sua igreja. Infelizmente os membros daquela comunidade acreditam que o pastor deve priorizar a igreja em detrimento a família, afinal de contas ela, a igreja, é quem paga seu salário.

Ontem li um texto que retrata com propriedade o que estou a escrever:

SER PASTOR, UM GRANDE DESAFIO!

- Se o culto termina cedo: "O pastor é muito frio e metódico, não deixa o Espírito Santo operar."
- Se o culto excede do horário: "O pastor é irresponsável e impontual."
- Se vem um pregador de fora e excede o horário: "Como Deus usa aquele homem, olha só que horas o culto acabou!"
- Se o pastor excede o horário: "O pastor não entende que temos de trabalhar amanhã cedo, tudo tem que ser feito com ordem e decência!"
- Se Deus usa um pregador de fora: "Que homem usado por Deus!"
- Se Deus usa o pastor: "Está querendo se mostrar e imitar outros pregadores."
- Se o pastor prega muito: "É muito chato e cansativo!"
- Se prega pouco: "Não conhece bem a palavra."
- Se a palavra do pregador de fora falou em sua vida: "Aquele tem Dom de discernimento."
- Se a palavra do pastor falou em sua vida: "Ele sabe tudo de mim, está querendo me expor."
- Se o pastor faltar a algum culto: "É sem cuidado com suas obrigações."
- Se algum irmão ou obreiro falta: "Estava cansado e precisava relaxar um pouco."
- Se o pastor não visita: "É descuidado e relaxado com suas ovelhas."
- Se visita: "Não tem mais o que fazer, gostar de viver nas casas para filar a bóia dos irmãos."
- Se sai de casa muito: "Não liga para sua família."
- Se é caseiro: "É preguiçoso."
- Se anda mal arrumado: "É muito relaxado, descuidado e pobre."
- Se anda bem arrumado: "É metido e quer ter aparência de rico."
- Se os filhos do pastor são peraltas e erram: "O pastor não os educa adequadamente e não os disciplina."
- Se são seus filhos ou dos irmãos: "Criança é assim mesmo. Carecem de misericórdia e orações."
- Se o pastor cai em pecado: "É um enganador e vigarista - Alguém dirá: eu já sabia que isto ia acontecer."
- Se algum irmão cai em pecado: "Coitado! É digno de misericórdia e ajuda."
- Se o pastor erra em alguma coisa: "Isso é inadmissível, logo surgem mágoas dele."
- Se alguém erra: "Isso é uma casualidade, temos que perdoar uns aos outros."
- Se o pastor é bem de vida: "Está roubando a igreja."
- Se não é bem de vida: "É um homem de pouca fé."
- Se ora muito: "Está querendo se mostrar."
- Se ora pouco: "É irresponsável e preguiçoso."
- Se a esposa do pastor não é ativa na igreja: "Coitado do pastor merecia uma esposa bem melhor para ajudá-lo no ministério."
- Se é ativa: "É metida e gosta de se aparecer."

Pois é cara pálida, como é complicado ser pastor.

Isto posto lhe pergunto:

1) Como você está tratando o seu pastor e a família dele?

2) SE VOCÊ FOSSE PASTOR GOSTARIA DE TER UMA OVELHA IGUAL A VOCÊ NO SEU REBANHO?

Pense nisso!

Pr. Renato Vargens

O Deus Accessível

O Deus Accessível



Isaías 65:1 - ¶ Fui buscado dos que não perguntavam por mim, fui achado daqueles que não me buscavam; a uma nação que não se chamava do meu nome eu disse: Eis-me aqui. Eis-me aqui.

As religiões de origem humana se caracterizam pela atitude de viver em procura da divindade. A religião bíblica, de origem divina, se apresenta como um Deus em procura do ser humano. Eis como o Senhor se revela, pelo profeta Isaías: “Fiz-me accessível aos que não perguntam por mim” (Isaías 65:1).

Ainda hoje, igrejas que se dizem bíblicas, teimam em procurar um Deus à imagem e semelhança dos homens. Suas mensagens elaboram uma divindade que gosta de bons empregos, que se alegra com o carro do ano e que, acima de tudo, precisa de grandes ofertas em dinheiro. Esta pregação criou o deus do empreendedorismo, que somente é alcançado pelos que acreditam nas “boas novas” da auto-ajuda.

Ao contrário desta religiosidade empresarial, a Bíblia anuncia um Senhor misericordioso, que busca pessoas que nada entendem de teologia. Que “não perguntam por mim”, mas que, no Seu interior sentiam um vazio, que religião nenhuma estava satisfazendo.

A esta necessidade, Paulo chamou de “deus desconhecido” e, em seguida, falou do Cristo crucificado e ressuscitado. Cristo, na forma de Jesus, faz Deus “accessível”, que estende os braços para nos receber. Nossa fé em Cristo é a nossa resposta à iniciativa divina.

Pr. Olavo Feijó

Bastam R$ 418 para criar igreja e se livrar de imposto

Bastam R$ 418 para criar igreja e se livrar de imposto

Bastaram dois dias úteis e R$ 218,42 em despesas de cartório para a reportagem da Folha criar uma igreja. Com mais três dias e R$ 200, a Igreja Heliocêntrica do Sagrado EvangÉlio já tinha CNPJ, o que permitiu aos seus três fundadores abrir uma conta bancária e realizar aplicações financeiras livres de IR (Imposto de Renda) e de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

Seria um crime perfeito, se a prática não estivesse totalmente dentro da lei. Não existem requisitos teológicos ou doutrinários para a constituição de uma igreja. Tampouco se exige um número mínimo de fiéis.

Basta o registro de sua assembleia de fundação e estatuto social num cartório. Melhor ainda, o Estado está legalmente impedido de negar-lhes fé. Como reza o parágrafo 1º do artigo 44 do Código Civil: "São livres a criação, a organização, a estruturação interna e o funcionamento das organizações religiosas, sendo vedado ao poder público negar-lhes reconhecimento ou registro dos atos constitutivos e necessários ao seu funcionamento".

A autonomia de cada instituição religiosa é quase total. Desde que seus estatutos não afrontem nenhuma lei do país e sigam uma estrutura jurídica assemelhada à das associações civis, os templos podem tudo.

Fonte: Folha de São Paulo

Ministros de Deus

Ministros de Deus



Isaías 61:6 - Porém vós sereis chamados sacerdotes do SENHOR, e vos chamarão ministros de nosso Deus; comereis a riqueza dos gentios, e na sua glória vos gloriareis.

O capítulo 61 do livro de Isaías é uma antevisão da obra do Messias. A respeito daqueles que aceitam Jesus como o Filho de Deus, o Senhor promete, através do Profeta: "Mas vocês serão chamados sacerdotes do Senhor, ministros do nosso Deus" (Isaías 61:6).

O padrão seguido pelos livros bíblicos de profecia denuncia, de início, a atitude humana de rejeição da graça divina - em seguida, anuncia a realidade do amor divino, que está sempre disponível para aqueles que aceitam a soberania do Senhor. Uma mensagem depende da outra. Ao falar de pecado, o objetivo da Bíblia é revelar aos homens "de boa vontade" que existe a alternativa da libertação das prisões do pecado.

É neste contexto que se encaixa a vocação missionária de todos os resgatados pelo poder amoroso do Cristo. Nos não fomos salvos, com o objetivo de nos garantir uma vida boa, longe da maldade do mundo. Nós fomos salvos para atuar como "ministros do nosso Deus". Ministros são representantes, são servos de reis e presidentes, para concretizar os desígnios dos seus soberanos. Não somos apadrinhados do Senhor: somos seus ministros, em um mundo necessitado.

Pr. Olavo Feijó

O amor e os abraços

O amor e os abraços



“Os humanos sofrem bastante. Muito, para não dizer a maior parte, do nosso sofrimento tem origem na relação com aqueles que nos amam. Estou constantemente ciente de que a minha agonia profunda provém, não dos terríveis eventos que leio nos jornais ou vejo na televisão, mas da relação com as pessoas com quem partilho a minha vida diária. São precisamente os homens e mulheres, que me amam e que estão muito perto de mim, os que me ferem. À medida que ficamos mais velhos, geralmente vamos descobrindo que nem sempre fomos bem amados. Com frequência, os que nos amaram também nos usaram. Os que se interessaram por nós foram, por vezes, também invejosos. Os que nos deram muito, por vezes, exigiram também muito em troca. Os que nos protegeram quiseram também possuir-nos nos momentos críticos. Habitualmente, sentimos a necessidade de esclarecer como e por que é que estamos feridos; e, com frequência, chegamos à alarmante descoberta de que o amor que recebemos não foi tão puro e simples como tínhamos julgado.

É importante esclarecer estas coisas, especialmente quando nos sentimos paralisados por medos, preocupacões e anseios obscuros que não compreendemos.

Mas compreender as nossas feridas não basta. Ao fim, temos que encontrar a liberdade para passar por cima das nossas feridas e a coragem para perdoar aos que nos feriram. O verdadeiro perigo está em ficarmos paralisados pela raiva e pelo ressentimento. Então começaremos a viver o complexo do 'ferido', queixando-nos sempre de que a vida não é 'justa'.

Jesus veio livrar-nos destas queixas auto-destrutivas. Ele nos ensina a por de lado as nossas queixas, perdoar os que nos amaram mal, passar por cima da sensação que temos de sermos rejeitados e ganharmos coragem para acreditar que não cairemos no abismo do nada, mas no abraço seguro de Deus cujo amor curará todas as nossas feridas.”


[Henri Nouwen]


Deus tem um coração que abraça o mundo. Não pode ser outro o nosso coração. O amor de Deus não pode ser contido. Sempre que derramado sobre alguém, transborda para quem está em volta. E quanto mais se derrama, mais se espalha. Não faz sentido pretender abraçar o mundo sem a disposição de amar quem está ao lado. Nisso consiste o desafio do amor: amar quem não nos amou bem, quem nos feriu, quem nos usou ou de nós abusou, amar quem nos oprimiu com seu amor não tão puro, ou com seu jeito meio estúpido de ser e amar.

Demorou muito para que eu percebesse que quando Jesus disse que deveríamos amar nossos inimigos e aqueles que nos perseguem, na verdade estava falando inclusive de nossos familiares ou das pessoas com quem cultivamos as relações mais afetivas e fraternas. Nouwen tem razão, “à medida que ficamos mais velhos, geralmente ficamos mais capazes de discernir os falsos amores”. Mas é igualmente a maturidade que nasce das dores de amor, que nos capacita a amar verdadeiramente. Talvez por isso o apóstolo Paulo testemunhou que, ao deixar as coisas de meninos e meninas, descobrimos o amor de Deus e, no amor de Deus, o poder de amar.

Associação Batista do Extremo-Norte Fluminense realiza encontro em Itaperuna

Associação Batista do Extremo-Norte Fluminense realiza encontro em Itaperuna

Neste final de semana, o Pr. Julio César Miguel Rangel, da Igreja Batista do Conforto, Volta Redonda, esteve em Itaperuna na sede da Associação Batista do Extremo-Norte Fluminense (ABENF) onde desenvolveu o trabalho em dois dias de palestras sobre o tema Planejamento Estratégico de Igreja. Na oportunidade ele falou para seminaristas, líderes e pastores da região sobre o tema.

Os participantes puderam entender que as demandas da vida contemporânea não perdoam mais falhas estratégicas, ao sabor dos experimentos administrativos.

“Pode haver até participação de gente bem intencionada, mas tudo fica difícil sem a vida cristã e desconsiderando os princípios e leis da ciência da Administração”, disse Pr. Júlio.

Ele fez várias críticas a alguns pastores que acham que são super-homens e que abraçam tudo para si e que decidem sem ouvir a membresia. Nestes casos além de não observarem com cautela a lei, ainda causam uma grande confusão.

IV CONGRESSO DOS DIÁCONOS DA ABANFLU

IV CONGRESSO DOS DIÁCONOS DA ABANFLU

Terá início amanhã o IV CONGRESSO DOS DIÁCONOS BATISTAS DA ABANFLU. Será realizado na 4ª Igreja Batista de Cardoso Moreira-RJ, sempre às 19:30h, nos dias 13 e 14/11/2009. O mensageiro será o pastor Josias Ribeiro - pastor da Igreja Batista de Parque dos Ipês - Itaperuna/RJ.

Psicologia na educação de filhos 'rebeldes

Psicologia na educação de filhos 'rebeldes



OS FILHOS COMO OS CULPADOS

A educação dos filhos alcança uma importância fundamental para a estrutura da família. Tenho visto muitos casos de desajustes de comportamento dos filhos e de comportamentos inadequados como manhas, isolamento social, dificuldades de aprendizado, pirraças, atos agressivos e desobediência que comprometem a saúde familiar.

Muitos pais levam os filhos à consulta e pedem ao Psicólogo para resolver os comportamentos desajustados. Relatam tudo o que acontece e depois dizem que já não sabem mais o que fazer com o filho.

A atitude mais normalmente encontrada pelos responsáveis é focar o problema no filho somente, como se ele fosse o causador isolado de todos os problemas e de seu próprio comportamento inadequado.

Poucos voltam seus olhos para uma análise global do funcionamento da família e descarregam nos filhos a culpa de todos os desajustes que eles apresentam.

Esta percepção do problema em nada colabora para a efetiva resolução desses comportamentos inadequados. A educação dos filhos precisa ser entendida de maneira mais ampla.

A DINÂMICA FAMILIAR

Muitos imaginam esses comportamentos desajustados se devem a fatores de personalidade e de genética somente. Isto é um erro. A dinâmica familiar colabora muito para o resultado do comportamento dos filhos.

Filhos reagem à maneira da família funcionar. São expressão de que na família algo está funcionando errado. Eles sinalizam a disfunção familiar e não apenas expressam comportamentos inadequados.

Para se ter um filho é necessário um planejamento. Precisa de conversa entre os pais, precisa de tempo para investimento e precisa de muito amor. Algumas negligências são expressões de falta de amor e ou de planejamento na educação dos filhos.

Por isso os pais devem conversar e planejar juntos a vinda e a educação dos filhos. Devem conversar sobre a postura de ambos na educação familiar e analisarem o filho como inserido num contexto maior que é a família.


SUGESTÕES PARA EDUCAÇÃO DOS FILHOS

1) Não culpe seus filhos por tudo;

A primeira atitude dos pais deve ser se perguntar: o que talvez estaria colaborando para esse comportamento inadequado dos nossos filhos Ao contrário da maioria das perguntas, esta não é difícil de ser respondida, mas sim de ser feita.

A maioria dos pais entende a dinâmica da sua própria família, sabem o que pode estar funcionando de errado, mas evitam pensar nisso para não elevarem o nível de culpa e para evitar decisões que não queriam, como mudar relações com o emprego, o que seria um prejuízo profissional.

2) Busque encarar o problema com seriedade e coragem;


Alguns pais sabem que não conversam com os filhos, sabem que os deixam muito à vontade, sabem que não dedicam tempo de qualidade. Atitudes para mudar esses quesitos são necessárias.

3) Encare o problema de forma ampla;


Analise o funcionamento da sua família. Seus horários, a qualidade dos tempos, a forma da autoridade, se existem conversas, as injustiças, etc.;

Na maior parte das vezes os filhos estão soando o alarme de que sua família está indo mal. Pode ser que esse comportamento indesejado dos filhos seja o sintoma de uma disfunção que está presente em toda a família e não somente nele.

Algumas vezes você repete padrões familiares. Você pode estar cometendo os mesmos erros que seus pais cometeram com você. Pense nisto.

4) Conheça-se. Busque saber o porquê sua maneira de educar seus filhos não está sendo eficiente;

Há pais que não planejaram a vinda de seus filhos e engravidam por acidente. Há uma grande possibilidade de esse filho ser indesejado inconscientemente no seio da família e até mesmo de ser rejeitado. Essa rejeição pode não aparecer em forma de violência direta, mas através de negligências na educação.

Há pais que não percebem que são injustos, que não realizaram sonhos e querem impor seus sonhos aos filhos, pressionam demais para que eles tirem notas excelentes, são tiranos demais ou são muito inábeis na arte de educar filhos. Só que isto tudo não é percebido e muito menos admitido.

5) Preste a atenção à qualidade do seu tempo com os seus filhos;


Muitos problemas de desajustamento acontecem não por falta de tempo, mas pela percepção que os filhos têm da qualidade deste tempo gasto. Ausências parentais podem contribuir para comportamentos desajustados tanto como a presença sem qualidade.

Jogue bola conversando com o seu filho, pergunte sobre o dia dele, comemore com ele as conquistas, faça o pensar nos seus comportamentos e esteja pronto para ouvir.

Há pais que são negligentes em tudo. Quando estão por perto perdem a oportunidade de conversar e corrigir.

6) Pense em um plano de educação conjunto para o seu filho;

Você discute com seu esposo (a) a forma de educar os filhos, ou vai deixando acontecer? Pais precisam combinar isto. Ter um planejamento de comum acordo na educação dos filhos. Se vocês discordam muito na forma de educar, isto não deve transparecer para o filho. Ponha tudo em panos limpos o quanto antes.

7) Cuidados com as fontes de autoridade;

Fontes de autoridade não podem se chocar, não podem estar ausentes e nem serem injustas. Filhos reagem mal às discordâncias dos pais quanto à sua educação. Pais devem combinar a educação dos filhos e evitar discutir isto na frente deles.

Coisas como “pergunte ao sei pai, se ele deixa pode ir”, já é uma motivação para comportamentos inadequados. Se não souber o que fazer, diga ao seu filho “seu pai e eu vamos conversar e resolver juntos”.

Os filhos precisam perceber que ambos os pais estão comprometidos e discutem para chegar juntos a uma postura na educação dos filhos. Por isso, não transfira a responsabilidade para o outro.

Há casos em que essa autoridade é dividida com a avó ou com a babá. É um caso complicado. Converse e combine a educação com elas. A educação não precisa ser similar, mas não disparate demais.

8) Cuidado com a palavra ‘sim’;

Para não serem importunados com o choros e birras os pais deixam os filhos fazerem tudo o que querem. Se você faz isso, perdeu a chance de corrigir e educar corretamente e está provocando mais comportamento inadequado.

Diga ‘não’ quando for necessário. Alguns casos sua decisão não precisa ser explicada, somente explique o porquê desse ‘não’ quando aquilo o que ele desejar for prejudicá-lo. Dizer “não e não e pronto” pode ser maléfico.

Explique para seu filho a sua postura, mas mantenha a autoridade para que ele não perceba injustiças. mas não se esqueça de que autoridade não é autoritarismo.

9) Mostre afetos positivos ao seu filho;


Filhos precisam ser amados em prática. Procure mais contato físico com o seu filho. Abrace-o, beije-o e se torne afetivo com ele. Não de forma exagerada, mas uma boa conversa com contato físico entre mãe e filho pode ajudar a aproximar psicologicamente os dois e colaborar com a motivação dele se corrigir dos comportamentos inadequados.

10) Por fim procure ajuda profissional de um Psicólogo se as coisas desandarem;

Se não souber e não tiver coragem para ajustar as coisas, procure uma ajuda profissional. Esteja certo de que o comportamento desajustado deve ser analisado junto com a família. O desajuste está em toda a família e não somente no filhos.

Tome iniciativa de investir na saúde psicológica e moral de sua família e busque o desenvolvimento e a saúde integral dela.

E para terminar, José de 11 anos e órfão tinha um histórico de várias passagens por famílias e devoluções da adoção por comportamentos inadequados. Já passara por mais de 12 famílias e todas devolviam ao orfanato por causa dos comportamentos inadequados.

Um belo dia ele foi adotado por Maria, uma pedagoga aposentada. Ela ainda dava aulas e já tinha percebido que o menino não era fácil, aprontava de tudo e tinha comportamentos muito inadequados.

Maria por vezes fazia vistas grossas às artes do menino. Um belo dia ela chegou em casa e o menino tinha quebrado vasos de planta, derramado leite e água pela casa toda, espalhado todas as roupas de Maria pelos cômodos e revirado todas as gavetas.

Maria ficou furiosa. O sangue subiu e ela ofegante correu a passos apertados e rápidos caçando o menino pela casa até que o achou rasgando alguns documentos seus. Maria o agarrou fortemente pelos braços sacudindo intensamente e disse:

“MENINO, NÃO IMPORTA O QUE VOCÊ FAÇA OU O TAMANHO DA SUA REBELDIA, SAIBA QUE EU VOU AMAR VOCÊ MESMO ASSIM, DESSE JEITO. EU NÃO VOU DEVOLVER VOCÊ. VAMOS JUNTOS APRENDER A NOS AMARMOS, TAL COMO MÃE E FILHO!”

Dizem as notícias que esta foi a última arte do menino acostumado a pintar os setes para provar os limites do amor.

Marcelo Quirino
Psicólogo Clínico
CRP 05-37728
quirino@ufrj.br

Diga Sempre: "Eis-me Aqui"

Diga Sempre: "Eis-me Aqui"



"Então eu disse: Eis-me aqui para fazer, ó Deus, a tua vontade" (Hebreus 10:7).

Muitas pessoas passam toda a vida sem se importar com a Palavra de Deus. Não têm o costume de ir à igreja, não contribuem de forma alguma com o seu sustento, nem com dinheiro e nem com a presença e, os que às vezes vão, reclamam de tudo. De um templo que eles não ajudaram a construir, da música cantada dos hinários que não ajudaram a comprar, do pastor que nunca ajudaram a sustentar, da mensagem lida na Bíblia que jamais se interessaram em ler. Querem receber palavras doces de conforto para seus entes queridos e orações para que tenham um lugar no céu, onde não se prepararam para ir. Não é estranho? Não permita que isso se aplique a você. Obedeça ao Evangelho de Cristo antes que seja tarde.

O verdadeiro cristão tem prazer em adorar a Deus, em cantar hinos de louvor ao Senhor, em ler e estudar a Bíblia, fonte de sabedoria para uma vida repleta de bênçãos e vitórias.

Bom é estar na casa do Pai, encontrar os irmãos e compartilhar com eles os momentos de alegria e regozijo da semana. Bom é participar das programações, dos corais, da distribuição de folhetos, do estudo bíblico que nos edifica e fortalece o espírito. Bom é poder dizer ao Senhor que O amamos, que a Sua companhia nos enche de júbilo, que Sua graça e unção nos faz brilhar mesmo diante de ambientes tenebrosos.

Como cristão eu tenho de compreender que a igreja sou eu, que o meu testemunho fará a diferença, que o mundo depende do meu amor e dedicação.

Eu me importo com a obra de Deus. Sei que ela depende de minha fidelidade. E você? Critica a tudo que vê de ruim ou faz a sua parte para que tudo vá bem?

Não espere tudo dos outros. Diga a Deus: "Eis-me aqui."

Pr. Paulo Barbosa

Convocação

Convocação


Conforme atribuições a que lhe confere, o presidente da Associação Batista Norte Fluminense, convoca o Conselho de Planejamento e Coordenação (CPC) da ABANFLU para uma reunião no dia 26/10/2009, às 19;30h nas dependências da Igreja Batista Central de Italva, para tratar de assuntos concernentes a Associação.


Pr. Pedro José da Costa
Presidente

Acampamento da ABANF - 2009

Acampamento da ABANF - 2009

Foi realizado em Boa Ventura nos dias 9, 10 e 11 de outubro de 2009, o ACAMPAMENTO 2009, com o tema :“Cultuemos mais ao Senhor”. Tivemos 72 Inscritos e 7 Igrejas representadas. Participantes: IB Novo Mundo, IB Cachoeiro, IB Central de Italva, IB Central de Cardoso Moreira, IB Memorial, IB Valão dos Pires e PIB Vila Nova. Contamos com participação e presença do Pastor Rejanilson Costa Fontes, dos seminaristas Deivson e Alan, todos de Boa Ventura. Agradecemos a cozinheira Nilcéia e as ajudantes Dona Marlene e Dona Nina e as igrejas presentes, lideranças, e aos adolescentes.

Veja abaixo alguns momentos marcantes do ACAMPAMENTO:

O seu pastor é ético?

O seu pastor é ético?

O portal Elnet formulou uma pesquisa cujo título era: “O seu pastor é ético?” 5008 pessoas participaram da pesquisa que trouxe o seguinte resultado:

Não tenho como avaliar – 4.4 %
Sim, em todas as atividades da igreja – 22.3 %
Sim, em apenas algumas atividades da igreja – 34.1 %
Não, ele é completamente antiético – 1.7 %
Não, porque ele transparece falta de ética em algumas atividades – 37.6 %


O resultado desta pesquisa deixou-me angustiado, até porque, parte-se pelo pressuposto que pastores que conduzem o rebanho de Cristo deveriam ser honestos, no entanto o que percebemos é que alguns destes líderes são considerados pelo povo de Deus como pessoas sem nenhuma ética.

Há pouco tempo, ouvi a história de um crente que ao ser reprovado no exame de uma auto-escola, recebeu a proposta por parte do examinador de pagar por fora R$ 50, 00, a fim de que o exame fosse refeito. Tal “irmão” sem titubeios prontamente aceitou, dizendo ser aquilo a uma grande benção de Deus, afinal de contas o que importa é não perder.

Diante deste triste relato sou obrigado a lhe perguntar: Será que os fins justificam os meios? Será que devemos dar um “jeitinho” em tudo para atingirmos os nossos objetivos? Será que sempre tenho que ganhar alguma coisa? Ora, claro que não. Entretanto, essa sociedade encontra-se tão adoecida, que práticas como esta, se entranharam em nossos hábitos e costumes, fazendo-nos achar que não existe nenhum mal em subornar alguém. Junta-se a isso o fato de que as relações interpessoais são egoístas, manipuladores e utilitárias. Na verdade, parece que vivemos debaixo de uma síndrome, onde o que é importa é prevalecer sobre o outro, independente de que pra isso precisemos atropelar conceitos, princípios e vidas.

Ora, neste tupiniquim país, percebe-se a olhos vistos que o número daqueles que se consideram evangélicos é a cada dia mais elevado. Entretanto, sou obrigado a confessar que boa parte destes que freqüentam ou dirigem os nossos cultos não tiveram uma genuína experiência de conversão. Na verdade, tais pessoas, movidas por um misticismo exacerbado, além de uma fé fundamentada no hedonismo, procuram em Deus as bênçãos que tanto necessitam, pregando um Cristo serviçal onde o que interessa é satisfazer suas necessidades pessoais.

Infelizmente em alguns lugares deste imenso país ser crente virou moda. Isto porque, artistas, modelos e jogadores de futebol, além de socialites e emergentes, descobriram na fé cristã um tipo de amuleto pelo qual podem ser protegidos da inveja e do mal. Infelizmente, disciplina, oração e santidade não fazem parte da práxis de vida de muitos, aliás, para estes, Deus não passa de um galardoador, ou interventor, o qual mediante as orações determinantes submete-se a vontade de seus filhos atendendo todos os seus “decretos” instantaneamente.

Como afirma J.I Packer, a igreja necessita urgentemente recuperar a visão correta da vocação pastoral. Além disso é também indispensável que entendamos que Cristo fez dos pastores guias espirituais, homens qualificados por Ele, capazes de conduzir o rebanho sedento de pastores-pastores, que, com amor e compaixão, consagraram seu tempo para ouvir o clamor de almas cansadas, aflitas, ovelhas que estão em busca de orientação espiritual e transformação.


Pr. Renato Vargens

Pés no Arado 2010 - Tá na hora

Pés no Arado 2010 - Tá na hora

A morte e os impostos

A morte e os impostos



"e a vós, quando estáveis mortos nos vossos delitos e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente com ele, perdoando-nos todos os delitos; e havendo riscado o escrito de dívida que havia contra nós nas suas ordenanças, o qual nos era contrário, removeu-o do meio de nós, cravando-o na cruz" (Colossenses 2:13, 14).

É um dito popular mas, verdadeiro: a morte e os impostos são as duas coisas certas que teremos de enfrentar. Mas existe uma diferença: nós sabemos qual o dia exato dos impostos e não sabemos qual o dia de nossa morte. Nós podemos separar o dinheiro para pagar os impostos, mas, que provisão podemos fazer para o dia da morte? Se nós morrermos antes de nossos impostos serem pagos, eles não serão perdoados. O governo os cobrará de nossa propriedade. Se nós morrermos como pecadores não arrependidos, nossos pecados não serão perdoados depois da morte. Nós teremos que pagar por eles dali por diante. Mas existe outra diferença: Deus nos deu uma maneira de escapar das penalidades. Ele já pagou o preço por nossos pecados - os seus e os meus. Tudo que Ele pede é que você aceite o que Ele fez por você em um espírito verdadeiro de arrependimento e fé.

Como é maravilhoso saber que, embora sejamos pecadores e infiéis diante do nosso Deus, Ele nos ama e deseja que experimentemos a verdadeira felicidade, tanto aqui neste mundo como em toda a eternidade.

Os nossos pecados nos afastam do Senhor. A nossa incredulidade e rebeldia não são compatíveis com a Sua santidade. Deveríamos pagar por nossos erros. Deveríamos ficar distantes das bênçãos celestiais. Nada merecemos dEle e não deveríamos contar com Sua proteção e cuidados. Mas Ele nos amou! Mesmo sem merecer nós tivemos o direito de ter comunhão com Ele e permanecer em Sua presença. Ele enviou Seu Filho, único, santo, perfeito, sem pecados. Ele veio e ofereceu-se para pagar por todos os nossos pecados.Ele se sacrificou na cruz. Foi desprezado e humilhado. Morreu porque nos amou. Morreu para que tivéssemos vida. Morreu para que estivéssemos para sempre no Céu, após a nossa morte.

Nossa conta foi paga! Não devemos mais nada a não ser os impostos. No extrato celestial não há débitos. Estamos livres. Estamos salvos. Como somos felizes!

Pr. Paulo Barbosa

Firmes em Cristo

Firmes em Cristo



2 Coríntios 1:21 - Mas o que nos confirma convosco em Cristo, e o que nos ungiu, é Deus,

Paulo quis deixar claro aos Coríntios que o Senhor não cultiva ambigüidades: Ele não mistura “sim” e “não”, como nós humanos fazemos. Por isso, se já aceitamos o Senhor, pelo poder de Cristo, tenhamos certeza: “É Deus que faz com que eu e vocês permaneçamos firmes em Cristo” (II Coríntios 1:21).

Pedro jurou que todos os colegas abandonariam a Jesus, menos Ele. Pouco tempo depois, três vezes negou o Mestre. Os casos são tantos que a Bíblia anda repleta de avisos para que não abandonemos a fé. E nós, por nosso lado, olhando como estão feias as coisas, nos arraiais evangélicos, já temos considerado a pergunta: “vale a pena continuar nisso?”

Felizmente, o Senhor sabe das coisas. E providenciou para nós um seguro contra a apostasia. O segredo, diz Paulo, é permanecer submisso ao poder e à orientação do Espírito. Principalmente, quando é grande a tentação de pegar as rédeas em nossas próprias mãos. O “príncipe deste mundo” não dorme em serviço e procura cada furo em nós, para nos desviar. É essencial, então, crer que “não dormirá o guarda de Israel”. Apelar para Cristo e agarrar-se Nele não é covardia, é uma atitude de bom senso espiritual. Firmes em Cristo.

Pr. Olavo Feijó

O amanhã começa hoje

O amanhã começa hoje

Enquanto pensava sobre o dia 27 de setembro - Dia do Ancião - veio à minha memória uma história bastante real e comovente que recebi há algum tempo.

Conta-se que um frágil e velho homem foi viver com seu filho, nora, e o seu neto mais velho de quatro anos. As mãos do velho homem tremiam, e a vista era embaralhada, e o seu passo era hesitante. A família comia junta à mesa.

Mas as mãos trêmulas do avô ancião e sua visão falhando, tornou difícil o ato de comer. Ervilhas rolaram da colher dele sobre o chão. Quando ele pegou seu copo, o leite derramou na toalha da mesa. A bagunça irritou fortemente seu filho e nora: “Nós temos que fazer algo sobre o Vovô”, disse o filho. “Já tivemos bastante do seu leite derramado, ouvindo-o comer ruidosamente, e muita de sua comida no chão”.

Assim o marido e esposa prepararam uma mesa pequena no canto da sala. Lá vovô comia sozinho enquanto o resto da família desfrutava do jantar.
Desde que o Avô tinha quebrado um ou dois pratos, a comida dele foi servida em uma tigela de plástico.

Quando a família olhava de relance na direção do vovô, às vezes percebiam nele uma lágrima em seu olho por estar só. Ainda assim, as únicas palavras que o casal tinha para ele eram advertências acentuadas quando ele derrubava um garfo ou derramava comida.

O neto mais velho de quatro anos assistiu tudo em silêncio. Uma noite antes da ceia, o pai notou que seu filho estava brincando no chão com sucatas de madeira. Ele perguntou docemente para a criança, “O que você está fazendo?”

Da mesma maneira dócil, o menino respondeu “Oh, eu estou fabricando uma pequena tigela para você e mamãe comerem sua comida quando eu crescer.”

O neto mais velho de quatro anos sorriu e voltou a trabalhar. As palavras do menino golpearam os pais que ficaram mudos. Então lágrimas começaram a fluir em seus rostos. Entretanto nenhuma palavra foi falada, ambos souberam o que devia ser feito.

Aquela noite o marido pegou a mão do Vovô e com suavidade o conduziu atrás da mesa familiar. Para o resto de seus dias de vida ele comeu sempre com a família. E por alguma razão, nem marido nem esposa pareciam se preocupar mais quando um garfo era derrubado, ou leite derramado, ou que a toalha da mesa tivesse sujado.

Que nossas atitudes sejam motivadas pelos valores cristãos do respeito aos mais velhos. A Bíblia nos ensina que colhemos o que semeamos. Nossos filhos estão observando como lidamos com os cabelos brancos, pele enrugada, pouca mobilidade. O que eles virem, por certo farão conosco quando for a nossa vez.

Não nos esqueçamos que a Palavra diz que ainda na velhice, cada um de nós deverá frutificar (Salmo 92.14). Nossa igreja é abençoada, pois tem em seus quadros gente que tem muita história para contar. Gente querida que já passou dos 70, dos 80 e alguns têm ultrapassado os 90. Que privilégio para os nossos filhos viverem ao lado de gente com tanta idade que ainda têm tanto para dar.

Que aprendamos sempre com esses que já viram muito e quase de tudo. Que eles aprendam conosco também a vibrar com a vida, com o novo, com o mover e agir de Deus hoje.

Pr. João Reinaldo Purim Junior

Morre o pastor Fanini, o maior evangelista batista de todos os tempos

Morre o pastor Fanini, o maior evangelista batista de todos os tempos

Faleceu neste sábado às 6h46 (horário de Brasília), 4h46 (horário de Dallas), o pastor Nilson do Amaral Fanini, que foi diversas vezes presidente da Convenção Batista Brasileira (CBB) e que também esteve à frente da Aliança Batista Mundial (BWA, sigla em inglês).

Segundo informações do pastor David Schier, o pastor Fanini estava em viagem pelos Estados Unidos com sua esposa Helga para conhecer a sua mais nova netinha.
No entanto, durante a viagem de avião ele teve uma pneumonia e posteriormente um Acidente Vascular Cerebral (AVC) que atingiu três partes de seu cérebro.

O pastor Fanini foi então internado no Hospital Metodista da cidade de Dallas (estado americano do Texas), porém os médicos chegaram à conclusão de que a situação era irreversível, o que os levou a desligarem os aparelhos, informou o pastor David Schier.

A família, através do filho Roberto Fanini, informou que o corpo será cremado, na próxima segunda-feira, dia 21, nos Estados Unidos e não será trazido para o Brasil. Roberto também informou que no dia 27/09, em Dallas, será realizado o culto em memória e gratidão pela vida do pastor Fanini.

Os batistas brasileiros também poderão prestar sua homenagem no dia 04/10, quando será realizado na Igreja Batista Memorial de Niterói um momento de gratidão a Deus pela vida deste grande evangelista.
A câmara municipal de Niterói realizará, também no dia 04/10, uma solenidade póstuma.

Pequeno histórico

O pastor Fanini nasceu no dia 18 de março de 1932 na cidade de Curitiba (PR). Ainda jovem, aos 12 anos de idade, aceitou a Cristo como seu Senhor e Salvador após um apelo do pastor David Gomes durante uma série de conferências na capital do Paraná. Foi batizado no mesmo ano de 1944.

Na juventude, enquanto servia nas forças armadas, sentiu que Deus desejava dele um compromisso ministerial. O jovem Fanini decidiu então fazer o Seminário Menor no Instituto Teológico A.B. Deter, em Curitiba. Posteriormente, seguiu para o Seminário Teológico do Sul do Brasil (STBSB), onde completou o curso de bacharel em Teologia no ano de 1955, quando tinha 23 anos.

Ele foi consagrado ao ministério da Palavra em 24 de novembro de 1955 na Igreja Batista da Tijuca (RJ), que era então pastoreada pelo pastor Oswaldo Ronis. Um ano depois ele se casou com Helga Kepler Fanini, com quem teve três filhos, Otto Nilson, Roberto e Margareth. No mesmo ano seguiu para os EUA, onde fez mestrado em Teologia no Southwestern Baptist Theological Seminary, em Fort Worth (Texas).

Ao retornar dos EUA aceitou convite da Primeira Igreja Batista de Vitória (ES), onde atuou entre 1958 e 1964. Assumiu então a Primeira Igreja Batista de Niterói, na qual alcançou um ministério de 41 anos. Por fim, atuou na Igreja Batista Memorial de Niterói.

O pastor Fanini também fundou e apresentou o programa de TV “Reencontro”.

Fonte: Convenção Batista Brasileira

Calendário - 2010

Calendário - 2010

É isso ai pessoal! Em Setembro, a JUBERJ divulga para todos o seu calendário de 2010!

Então programe-se para estar dentro das programações do próximo ano!

Os tradicionais e concorridos JA e CONABERJ, tem vagas limitadas então não marque bobeira!

32ª Festa da Primavera

32ª Festa da Primavera




A FESTA JOVEM MAIS SAUDÁVEL DO BRASIL

Está na hora de rever a galera e você não pode ficar de fora!
Estamos ansiosos por esse encontro anual que reúne a galera jovem de todo nosso Estado e este ano a cidade de Angra dos Reis está nos esperando para celebrarmos o Senhor, impactarmos Angra com a presença poderosa do nosso Rei e nos divertirmos bastante encontrando uma turma super animada!

Então se ligue na Programação - Ingressos a R$ 7,00 vendidos somente no local e no dia da programação

* Torneio de Futsal | 8h | CEAV - Colégio Estadual Dr Artur Vargas

Estarão participando do Torneio de Futsal as seguintes JUBAS!

Representando a Região Centro - JUBAG (Juventude Batista Gonçalense), Região Sul - JUBAVEM (Juventude Batista Verdes Mares), Região Baixada - JUBAME (Juventude Batista Meritiense) e pela Região Norte - JUBACENF (Juventude Batista Centro Fluminense).

Então prepare a sua corneta, sua vuvuzela, sua bandeira, a tinta para pintar o seu rosto e principalmente sua garganta para incentivar a galera!

* Impacto Evangelístico | 10h | Em frente ao CEAV - Colégio Estadual Dr Artur Vargas

Atenção líder de Caravana e Presidentes de JUBA!

A participação no Impacto Evangelístico é essencial! Imagine irmos para Angra, nos divertirmos, encontrar pessoas interessantes, lotarmos a cidade de Angra dos Reis e nenhum dos moradores conhecerem O REI através de nós? Então por isso leve sua caravana, sua JUBA para participar desse momento tão importante da Festa Jovem Mais Saudável!

Disposição, amor pelas almas, muita animação, sorriso no rosto e folheto na mão! Vamos impactar Angra dos Reis com a alegria que temos em servir a Jesus!

* Festival de Dança e Festival de Música | 14h | CEAV - Colégio Estadual Dr Artur Vargas

A expectativa está aumentando! Milhares de Jovens celebrando a Jesus através de talentos jovens do nosso Estado através de Músicas e Coreografias Inéditas! É fantástico!

Novamente marque o seu local na Arquibancada, prepare a sua garganta, muita disposição e vigor!

Baixe o regulamento!



Regulamento da 32ª Festa da Primavera

LOCALIZAÇÃO :

CEAV - Rua Coronel Carvalho, 230 - Centro - CEP: 23900-000



Exibir mapa ampliado   Fonte: Secretária de Comunicação e Marketing

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